quinta-feira, 28 de maio de 2009

A Lenda do Imperador e a Monarquia Constitucional

Depois do breve panorama sobre o Japão em minha primeira postagem, iniciaremos falando sobre o surgimento mitológico do imperador, sua simbologia e também da Monarquia constitucional Japonesa.

No início, o cenário do pré-Japão estava dividido em diversos países menores, em constante conflito entre si, o país
que sobressaiu foi o de Yamato, que chegou a conquistar quase todo território das ilhas japonesas (mapa ao lado), Yamato tinha vantagens do manuseio do ferro, enquanto as outras nações permaneceram na pedra e bronze, possuía também terras férteis e plana, localizadas em regiões topográficas vantajosas, dificultando a entrada de invasores.
Mitologicamente, o surgimento do primeiro imperador está ligado com a deusa do sol Amaterasu Omikami, considerada a principal divindade do Xintoísmo. A deusa gostava de admirar as terras de Mizuho (antiga denominação do japão), no entanto, decidiu que alguém deveria governá-la, e que seria de sua própria linhagem de descendentes, assim convocou seu primogênito, este porém aconselhou-a enviar seu filho, Ninigi, Amaterasu Omikami aderindo a idéia, chamou seu neto e lhe ordenou sua missão. Deixando o Takamagahara (plano superior celestial) atravessou a ponte dos céus e desceu no monte Takachiho na ilha de Kyuushuu, e ali se casou com a princesa da região e tiveram três filhos. Da segunda linhagem da família principal de Nuagi nasceram quatro rapazes, o caçula Waka Mikenu. Ele lutou em várias guerras pela conquista de territórios, tendo um de seus irmãos morto. Enfim depois de conquistado os as terras de Yamato construiu-se o castelo de Kashihara e Waka Mikenu subiu ao trono como Imperador Jimmu (
神武), o primeiro do Japão.

(Waka Mikenu, o Jimmu)

A família imperial Japonesa Mantem-se de forma contínua no trono desde o princípio da monarquia, suas ancestralidade é traçada até o Jimmu Tenno - o primeiro mortal da linhagem imperial, que por sua vez mantinha um parentesco com Amaterasu Omikami.
No Japão antigo o imperador era detendor do poder supremo na terra, suas ordens eram inquestináveis, aos olhos do povo o imperador era o deus que desceu a terra para governá-la. Assim considerado também um ser divino, poucos são aqueles que tinham a honra de estar em sua presença, pois os imperadores governam atrás de grandes muros e imponentes palacios vigiados por centenas de guardas e além disso, tem ao seu comando os Daimyôs, senhores feudais que detinham os samurais, simbolo de lealdade. Até a o fim da segunda guerra mundial o imperador ainda era visto como uma divindade, mas com a vitória dos EUA diante do Japão, o Imperador foi forçado a se curvar perante seu povo e o ocidente admitindo que não era uma divindade.
A monarquia absoluta então é sucedida pela Monarquia constitucional, em que o imperador tem seu poder muito limitado, mas que ainda exerce influências na nação, deverás quem tem poder e governa o japão é o primeiro-ministro (atualmente, Taro Aso) e outros membros da Dieta Nacional do Japão (uma espécie de Parlamento). O imperador é hoje um chefe de estado em ocasiões diplomáticas, a constituíção o elege como "símbolo de estado e unidade do povo" e nada mais além.

(Familia imperial atual - Imperador Akihito e imperatriz Michiko ao centro)

2 comentários:

  1. eu vou 'comentar as postagem'
    daioshdhashdioasihdhoasidiasdiha
    eita max, ficou bem legal. você escreveu o post ou copiou do google?
    apesar que acho que foi você, que é bom nisso.
    haha

    Sayonara Max-kun :P

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  2. Gomen ne, "^^

    As postagenS ja foram consertadas

    fruto de trabalho hehe...

    Arigatou Gozaimasu Ana-Chan

    Jaa mata!

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